Você é capaz de diferenciar as características da Dengue, Zika e Chikungunya? Em comum, todas são transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti, visualmente reconhecido por ter em média menos de 1 centímetro de tamanho, escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo.
Perigosas e podendo levar à morte, a Dengue provoca febre aguda. A grande maioria dos pacientes se recupera, mas uma pequena parte progride para doença grave. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada.
O Zica vírus ficou conhecido em todo o país ao provocar o nascimento de bebês com microcefalia (cabeça menor do que a média para a sua idade e sexo).
Por outro lado, a febre Chikungunya pode causar sequelas como dores crônicas nas juntas por longo período de tempo. Para estabelecer se o paciente está com Zika, Dengue ou Chikungunya, além de examinar os sintomas, o médico pode solicitar exames para confirmar o diagnóstico. Saiba mais sobre cada uma delas a seguir!
Dengue
A dengue é uma doença viral transmitida por mosquito que se espalha mais rapidamente no mundo e dissemina-se especialmente nos países tropicais e subtropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti e Aedes albopictus. Dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus.
Existem quatro tipos de vírus de dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4 sorotipos da doença, mas a infecção por um deles gera imunidade. Não há transmissão da mulher grávida para o feto, e a infecção pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além da gestante estar mais exposta para desenvolver o quadro grave.
Quais são os sintomas da dengue?
Entre os sintomas da dengue, incluem-se:
Manchas vermelhas no corpo
Dor de cabeça
Falta de apetite
Mal estar
Febre alta
Vômitos persistentes
Sangramento de mucosa ou outra hemorragia
Aumento progressivo do hematócrito
Queda abrupta das plaquetas
Dores musculares intensas
Dor abdominal intensa e contínua, ou dor à palpação do abdome
Dor ao movimentar os olhos
Qual é o tratamento da dengue?
O tratamento da dengue é bem simples:
Fazer repouso
Ingerir bastante líquido
Hidratação por via oral ou intravenosa
Zika vírus
Um pouco diferente da dengue, o Zika vírus provoca o desenvolvimento de complicações neurológicas, como encefalites, Síndrome de Guillain Barré e outras doenças neurológicas. Uma das principais complicações é a microcefalia.
Quais são os sintomas do Zika vírus?
Alguns dos sintomas mais comuns são:
Manchas vermelhas em todo o corpo com muita coceira depois de alguns dias
Mialgia e dor de cabeça
Dores pelo corpo e nas juntas
Febre baixa
Conjuntivite
Como é o tratamento?
O tratamento do Zika vírus, assim como o da dengue, não é algo muito complexo. Porém, ele envolve o uso de analgésicos e antitérmicos.
Em se tratando de Chikungunya, a dor articular está presente em 70% a 100% dos casos, é intensa e afeta principalmente pés e mãos (geralmente tornozelos e pulsos).
O nome significa aqueles que se dobram em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. A palavra refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.
Mães com Febre de Chikungunya no período perinatal podem transmitir o vírus aos nascidos por via vertical, com taxa de transmissão de até 85%, ocasionando formas graves em cerca de 90% dos neonatos
Sintomas da Chikungunya
Depois de saber os sintomas da dengue e do Zika vírus, vamos aos da Chikungunya:
Manchas vermelhas ou dores pelo corpo
Dores pelo corpo e nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos)
Mal estar
Dor de cabeça
Febre
E o tratamento?
Assim como no Zika vírus, o uso de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar febre e dores também é recomendado quando uma pessoa é infectada com o Chikungunya.
Elimine o mosquito da Dengue, Zika e Chikungunya
Eliminar o mosquito transmissor destas doenças é fundamental, ainda mais em um país tropical como o Brasil. O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas.
Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.
Os depósitos preferenciais do mosquito para depositar seus ovos são recipientes domiciliares com água parada. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.
Um grande problema para quem tem, em especial, a pele muito branca é se expor por várias horas ao sol e pegar uma insolação.
Normalmente isto acontece em ambientes muito quentes ou em situações que provoquem aumento rápido da temperatura corporal. Por exemplo, não passar protetor solar (na praia, clube ou piscina), praticar atividades extenuantes, usar excesso de roupas no calor e ficar sem se hidratar por muito tempo.
Em casos graves é necessário procurar atendimento médico de emergência. Ou seja, qualquer clínico em pronto-socorro poderá prestar o atendimento. O melhor é levar a pessoa imediatamente ao hospital ou solicitar apoio de urgência e emergência (SAMU 192).
A insolação causa sintomas que vão aparecendo aos poucos. Os primeiros sinais são dores de cabeça, tontura, náusea, pele quente e seca, pulso rápido, temperatura elevada, distúrbios visuais e confusão mental.
Até a chegada de um médico e dos primeiros socorros, algumas medidas podem ser tomadas para ajudar a baixar a temperatura corporal, lenta e gradativamente.
O que fazer com uma pessoa com insolação?
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Remova a pessoa para um local fresco, à sombra e ventilado e retire o máximo de peças de roupas;
Se estiver consciente, deverá ser mantida em repouso e recostada (cabeça elevada);
Ofereça bastante água fria ou gelada ou qualquer líquido não alcoólico;
Aplique compressas de água fria na testa, pescoço, axilas e virilhas;
Tão logo seja possível, a pessoa deverá ser imersa em banho frio ou envolta em panos ou roupas encharcadas.
O diagnóstico da insolação é basicamente clínico. O profissional de saúde poderá pedir exames detalhados para averiguar o nível da insolação e comprometimento de algum órgão.
Os exames mais usados são o hemograma, urina, testes de função muscular e de imagem. Quando levados para a unidade de terapia intensiva (UTI), os pacientes com insolação podem ter pressão arterial baixa e não respirar adequadamente; portanto, um tubo e um soro intravenoso são geralmente usados.
Para casos muito graves, um dispositivo conhecido como resfriador endovascular é inserido no vaso sanguíneo da coxa, de modo muito semelhante à diálise, para resfriar o sangue.
Outro método é deixar correr água por meio de um tubo inserido pelo nariz até o estômago ou cirurgicamente para resfriar o corpo.
Danos para a saúde
A insolação pode causar convulsões, lesões cerebrais e problemas no fígado, rins e circulação. Também pode afetar a capacidade de coagulação do sangue.
Quando o corpo está muito desidratado, a pressão arterial cai à medida que os vasos se dilatam e os rins não fornecem oxigênio suficiente. Sem tratamento imediato, as chances de óbito são altas ou as pessoas ficam com sequelas irreversíveis. Além disso, os rins podem ficar comprometidos.
Com tantos danos, a principal dica que podemos dar é: previna-se! Evite permanecer sob o sol entre às 10h e às 16h e ficar muito tempo no carro em dias de sol, use roupas leves e protetor solar, beba muitos líquidos e consuma alimentos leves, como frutas e verduras.
Você sabe qual a importância da psicologia na atualidade?
Compreender a mente e o comportamento humano é um desejo que a maioria das pessoas possuem. Afinal, seria bem mais fácil poder controlar nossos sentimentos e expressões quando quiséssemos.
Ainda que esta condição não esteja totalmente ao nosso alcance, podemos contar com uma área de cuidados mentais e emocionais que ajudam a tratar nossos desequilíbrios internos: a psicologia.
Entenda mais sobre ela neste post!
O que é a psicologia?
Você já sentiu vontade de conversar e desabafar tudo aquilo que te faz mal para alguém, mas esse alguém não existia em sua vida?
Afinal, não é para qualquer pessoa que contamos nossas tristezas e problemas, não é mesmo?
Neste momento, um psicólogo seria sua melhor alternativa!
Responsável e profissional, o psicólogo poderá te ouvir e tratar todas as suas causas emocionais, focando sempre em sua melhoria.
De maneira formal, a psicologia na atualidade comporta a área de estudos de ciências humanas, visando o tratamento e acompanhamento do comportamento das atividades do cérebro e suas respectivas interligações com o corpo.
A origem da ciência é uma das mais antigas da humanidade e foi originada pelo interesse do homem em conhecer o mundo ao seu redor, juntamente com suas relações sociais.
A importância do autoconhecimento
Ao se conhecer, você inicia um novo processo de disciplina, controle emocional e saúde física. Entender suas necessidades e aquilo que é melhor para você, pode resolver a maioria de seus problemas internos.
E o melhor é que você não precisa estar sozinho durante este processo. Para isso, psicólogos abrem sessões de diálogos e tratamentos dedicados exclusivamente a você.
Este é o único ramo de conhecimento responsável pelo entendimento pessoal, além do físico, uma vez que a psicologia também pode melhorar o corpo físico, você sabia? Isso acontece porque ela trata a mente, avaliando as memórias e sentimentos de forma a encontrar a causa de algumas reações.
Por exemplo, se você apresenta sudorese ao atravessar uma ponte é sinal de medo ou ansiedade. Este sintoma físico pode estar ligado a algo bem mais íntimo e poderoso a ser tratado com um psicólogo. Logo, curar a mente é curar também o corpo.
Conhecer mais sobre você mesmo, ajuda no entendimento de seus próprios sentimentos e na superação das diferentes situações do cotidiano.
A função social da psicologia
De fato, a psicologia tem um enorme papel no desenvolvimento pessoal e nas mudanças comportamentais. Se uma pessoa está enfrentando graves crises de ansiedade, por exemplo, o psicólogo é o profissional adequado para ajudá-lo.
A psicologia também estuda o homem inserido em seu meio social, seu comportamento diante de diversas situações e seus sentimentos na tomada de decisões.
Muitos estudos são responsáveis por revelar e resolver problemas sociais. Por exemplo: investigar o medo ou vergonha de algumas pessoas em ir a um consultório médico, pode levar a um aumento de visitas do agente de saúde para orientações.
É uma prova de como o estudo da psicologia pode auxiliar comunidades. Uma união entre conhecimento social e o mental para ajudar um público específico.
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A psicologia ainda tem muito por desenvolver
São apenas 600 anos de existência da psicologia. Demorou mais de um século para se compreender seu valor interdisciplinar e ainda há muito a se desenvolver.
Seus recentes usos na política, por estudo de comportamento, para direcionar o voto de forma precisa com as fakes news, é uma grande prova do que essa ciência ainda pode oferecer ao mercado.
Quais as áreas de atuação da psicologia?
A psicologia na atualidade conquistou o espaço em muitas áreas, sendo algumas delas até desconhecidas pela maioria das pessoas. De qualquer modo, todas são importantes e ajudam no tratamento de causas específicas de maneira exclusiva.
De modo geral, a psicologia clínica é uma das categorias mais ativas atualmente, e pode ser utilizada para tratamentos como:
Crises existenciais: Pacientes que desejam conhecer mais de si mesmo; pessoas que não se encontram em um propósito ou objetivo de vida; pessoas que não estão felizes consigo mesmas.
Situações traumáticas: Pacientes que passaram por situações traumáticas como Violência, estupro, morte, separação, acidente, família e outros.
Doenças: pessoas que apresentam os mais diversos graus de depressão, transtornos, síndromes, ansiedades, estresse, esquizofrenia, fobias e outros.
Outros quadros e situações também comportam os tratamentos. Para que isso possa ser identificado, a realização de uma consulta é necessária.
Quando fazer terapia?
Algumas situações cotidianas exigem um cuidado especial de nosso físico e de nosso psicológico.
Algumas situações, como por exemplo, estresse, trabalho e problemas rotineiros, podem gerar uma carga negativa, fazendo com que você se sobrecarregue e desanime.
Nesse momento, a indicação de uma terapia é altamente aconselhada. Veja abaixo alguns dos principais sintomas de desequilíbrio emocional:
Sintomas Físicos
O primeiro sinal de que não estamos bem é demonstrado em nosso corpo. No entanto, poucas pessoas sabem que muitos desses sintomas podem ser alertas de problemas emocionais.
Ao mesmo tempo, não significa que todas as dores serão sintomas de doenças. Portanto, é bastante importante que você saiba diferenciar as causas. Se você tiver dúvida ao ponto de não conseguir se identificar, um médico especialista poderá te ajudar.
No quesito psicológico, os principais sinais de um transtorno ou desequilíbrio emocional são: dores no peito, dores no estômago, cansaço físico, desânimo, dores de barriga e irritação.
Desinteresse constante
A psicologia na atualidade pode explicar muito bem a questão do desinteresse como sintoma de um emocional ruim.
É bastante importante reparar se o nível de desinteresse chegou a um ponto exagerado, como por exemplo, deixar de fazer coisas básicas do cotidiano.
Ainda que você não note, pessoas mais próximas de você podem perceber o modo diferente de suas ações.
Se isso mudar o seu modo de viver, prejudicando a sua rotina e a sua mente, está na hora de procurar suporte em um psicólogo.
Situações traumáticas
Situações traumáticas podem representar um dos principais fatores do desencadeamento de doenças psicológicas.
Mortes, separações ou doenças podem gerar sintomas como tristeza, desânimo, medo e angústia. No entanto, se esses sentimentos tomarem grande parte de sua vida, é momento de procurar ajuda.
Mas não se preocupe, você não é obrigado a ser forte o tempo todo. Justamente por este motivo, profissionais estão prontos para te ajudar a vencer um desconforto antigo que você ainda não conseguiu superar.
Problemas Conjugais e outros
Como já citamos, problemas conjugais como separações, por exemplo, podem originar transtornos ou desequilíbrios emocionais notáveis.
Em alguns casos, a separação nem sempre é a causa principal, mas sim o fato de precisar conviver com alguém de maneira não respeitosa ou sofrida.
Se você sentir que este cenário está prejudicando o seu emocional, sua vida pessoal e o seu desenvolvimento, é hora de tratar suas causas e iniciar uma nova etapa.
Se algo não vai bem, procure ajuda!
Por que a psicologia é importante atualmente?
A psicologia na atualidade é importante pelo fato de tratar causas emocionais, comportamentos pessoais e coletivos, visando a saúde mental e plenitude dos pacientes.
A psicologia foi e continuará sendo a ciência que mais garante avanços na saúde emocional individual e também nas relações humanas, propondo soluções específicas e dedicadas para cada um.
Conclusão
Se você chegou até aqui, com certeza entendeu o quão importante é a psicologia na vida das pessoas, principalmente nos dias de hoje, onde muitos se perdem em seus sentimentos e limitações.
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O tabagismo é, sem sombra de dúvida, o maior vilão para a saúde e a qualidade de vida de qualquer pessoa. Um vício prejudicial e que pode levar à morte, causando uma série de doenças.
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o tabagismo surge como um dos inimigos das defesas do corpo e eleva a chance de adoecer, um perigo em tempos de pandemia e contágio da Covid-19. Isto porque o vício aumenta o risco de adoecer as vias aéreas. E o cigarro também está associado a doenças respiratórias como asma, enfisema pulmonar, bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva.
Mas, por que parar de fumar é tão difícil, já que a fumaça afeta todos os nossos órgãos, dentes, imunidade e autoestima?
Primeiro: a nicotina é altamente viciante. Segundo: a dependência não é apenas química, mas psicológica. E existem ainda os fatores que facilitam o consumo, como preço baixo, fácil acesso e não ser ilegal, podendo ser adquirido em qualquer lugar.
Medicamentos e outros dispositivos para fugir do tabagismo
Sem fórmulas mágicas, especialistas recomendam duas frentes importantes, que são os remédios e a terapia cognitivo-comportamental.
Antes de mais nada, o melhor tratamento para o tabagismo dependerá de fatores individuais tais como idade, gravidez ou amamentação, e condições médicas. Os principais remédios são:
Terapia de reposição de nicotina
Fornece um baixo nível de nicotina, sem o alcatrão, o monóxido de carbono e outros produtos químicos tóxicos presentes na fumaça do tabaco. Pode ser encontrada nas formas de adesivos (usados o tempo todo e alguns retirados à noite), inaladores, chicletes, sprays nasal (bucal), comprimidos e pastilhas. É só escolher.
Vareniclina
Se liga parcialmente ao receptor da nicotina, sendo capaz de, ao mesmo tempo, reduzir a intensidade do desejo pelo cigarro e diminuir os sintomas relacionados à abstinência do tabagismo.
Cloridrato de Bupropiona
Fármaco da classe dos antidepressivos atípicos, indicado para a dependência à nicotina. Age no sistema nervoso central aumentando a disponibilidade dos neurotransmissores noradrenalina e dopamina, que estão associados à sensação de bem-estar, influenciando no grau de dependência do paciente.
Cigarros eletrônicos: dispositivo que libera nicotina na forma de vapor. Permite inalar a substância sem a maioria dos efeitos nocivos do fumo, já pois não contém alcatrão ou monóxido de carbono.
Terapia
Porém, a medicação sozinha não traz o efeito esperado. A estratégia mais eficaz para parar com o tabagismo para sempre é combinar o fármaco com um programa que inclua o apoio de profissionais treinados para tratar a dependência do tabaco.
Muitos hospitais, empresas de saúde e empregadores oferecem este serviço importante de apoio. Os melhores e mais eficazes levam em consideração fatores como gatilhos, estilo de vida e tentativas anteriores para largar o vício.
Os melhores programas contam com metodologias específicas. Ao procurar ajuda, fique atento e escolha aqueles com ciência comprovada e abordagens clínicas bem específicas como aconselhamento, terapias comportamentais e consultas com um médico.
E, fazendo valer da tecnologia e consultas virtuais, opte também pelas mensagens de suporte por telefone, e-mail ou texto. Caso não funcione, recorra a grupos de suporte presenciais. O importante é parar de fumar o mais rápido possível.
Doenças hereditárias são comuns. Inclusive, um bom exemplo foi o caso da atriz norte-americana Angelina Jolie, que retirou os seios ao pesquisar sobre as probabilidades de ter câncer de mama, assim como sua mãe. Pois uma predisposição aumentada a ter uma doença específica também é chamada de suscetibilidade genética, geralmente herdada de um dos nossos pais.
As variações genéticas são baseadas em probabilidades, pequenas ou grandes, conforme o caso. Por exemplo, certas mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2 aumentam o risco de uma pessoa desenvolver câncer de mama e de ovário, caso da atriz norte-americana.
Variações em outros genes, como BARD1 e BRIP1, também aumentam o risco de surgimento do tumor nos seios, mas, neste caso, os riscos são bem menores.
Embora a composição genética de uma pessoa não possa ser alterada, infelizmente, algumas modificações ambientais e de estilo de vida (como exames de doenças mais frequentes e manutenção de um peso saudável) podem sim reduzir o risco de doenças hereditárias em pessoas com predisposição genética.
Além do câncer de mama, diabetes tipo 2, câncer de próstata e doenças cardíacas são conhecidas por terem um forte componente, além de Doença de Huntington, Mal de Alzheimer, Síndrome de Down, Síndrome de Lynch e Fibrose Cística.
Como saber se há predisposição às doenças hereditárias?
Para saber sobre predisposição à doenças hereditárias, existe no mercado os testes de DNA, em geral, feitos a partir de amostras de sangue. Eles podem estipular as probabilidades de aparecimento de mais de 2,2 mil doenças genéticas hereditárias.
O recurso está disponível para pacientes em laboratórios e clínicas. Porém, entidades de pesquisa alertam que os resultados não dão 100% de certeza, podendo apontar positivos, não informativos, negativos e variações com significados incertos. Médicos reforçam que a requisição errônea de testes e interpretação equivocada de resultados podem trazer ainda mais problemas.
Como evitar as doenças hereditárias?
Seu DNA não precisa determinar seu futuro se você considerar tomar algumas medidas para ajudar a diminuir suas chances de desenvolver determinadas doenças. Isto porque os genes interagem com o seu ambiente.
Logo, existem coisas, ações e iniciativas que podem ser feitas para amenizar os riscos, pois os testes atuam no diagnóstico, e não na prevenção.
Dieta baseada em vegetais
Pesquisadores analisaram mais de 450 mil adultos e descobriram que aqueles que seguiram uma dieta que era 70% baseada em vegetais tinham um risco 20% menor de morrer de doenças cardíacas ou derrame do que aqueles cujas dietas eram centradas em carne e laticínios.
Exercite-se
A American Heart Association recomenda 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada (como caminhada rápida) a cada semana, ou 75 minutos de atividade aeróbica de intensidade vigorosa como corrida para evitar doenças hereditárias.
Bons números
Para a melhor proteção da saúde contra doenças hereditárias cardíacas e derrame cerebral, seu LDL (colesterol “ruim”) deve ser inferior a 100, seu IMC deve ser inferior a 25, sua pressão arterial deve ser 120/80 ou inferior e sua circunferência abdominal deve ser inferior a 35 polegadas se você for uma mulher e menos de 40 polegadas se você for um homem.
E mais: perca um pouco de peso, limite seu tempo sentado, atualize todos os seus testes de saúde cardíaca e de diabetes tipo 2, e consulte seu médico mantendo sempre a sua medicação.
Com o advento cada vez maior, e, ao que tudo indica definitivo, da tecnologia a serviço da saúde, fica a pergunta: a terapia online pode ser tão eficaz quanto a pessoal?
Existem sites e aplicativos que oferecem planos de assinatura, sendo possível agendar consultas de vídeo regulares com o terapeuta, enquanto outros oferecem comunicação ilimitada por e-mail. Apesar da facilidade, o serviço ainda gera algumas ressalvas.
O que diz a ciência
Várias pesquisas foram feitas em outros países do mundo, chegando às seguintes conclusões:
Estudos do ano de 2014 publicados no Journal of Affective Disorders e na Behavior Research and Therapy descobriram que o tratamento online foi eficaz para a depressão;
Em 2018, o Journal of Psychological Disorders descobriu que a terapia cognitivo-comportamental online foi tão eficaz quanto o tratamento presencial para depressão maior, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade social e transtorno de ansiedade generalizada.
Benefícios da terapia online
Privacidade: muitos sites de terapia online permitem que os usuários se inscrevam utilizando apenas apelidos, atraindo pessoas que têm vergonha de receber serviços usando seus nomes verdadeiros; clientes não precisam se preocupar em ver pessoas conhecidas na sala de espera; indivíduos com ansiedade social são mais propensos a procurar um terapeuta online.
Custos: a maioria dos serviços de terapia online custa menos do que o tratamento presencial; estudos mostram que a terapia online requer até 8 vezes menos tempo do terapeuta do que presencialmente.
Para quem não é recomendado
Uma das maiores preocupações dos terapeutas é a de não poder observar o tom de voz, a linguagem corporal e o comportamento do paciente, aspectos importantes na avaliação e diagnóstico de doenças psíquicas.
Uma terapia eficaz envolve um relacionamento de confiança e que não é impessoal. Pessoas questionam se a comunicação digital é capaz de fornecer habilidades, ferramentas e poder de cura para indivíduos olhando somente para uma tela.
A terapia online não se destina a pessoas com certos problemas ou condições (como intenção suicida ou psicose) e pode ser difícil para os terapeutas intervir no caso de uma crise.
Além disso, as questões tecnológicas podem se tornar uma barreira, pois chamadas perdidas, vídeos congelados e problemas para acessar bate-papos não são adequados para tratamento;
É importante também, se certificar de que o profissional que está te atendendo realmente é licenciado para isso. Afinal, algumas pessoas que se anunciam como terapeutas online podem não ser provedores de tratamento de saúde mental licenciados.
Outro ponto que merece atenção é que algumas empresas de terapia online não têm diretrizes claras para lidar com situações de risco, como um paciente que pode parecer suicida em suas respostas de mensagens.
Muitas vezes é mais difícil determinar o nível de risco de um paciente por meio de um aplicativo de mensagens do que pessoalmente.
Enfim, apesar de a terapia online ser sim eficiente, é preciso tomar uma série de cuidados e precauções antes de iniciar qualquer tratamento!
Você já parou para pensar se leva uma vida saudável e de que forma seus hábitos saudáveis ou não, estão contribuindo para uma verdadeira qualidade de vida e longevidade? Pois saiba que é possível fazer pequenas adaptações e mudanças positivas no dia a dia.
É difícil quebrar hábitos ruins, mas decisões acertadas trazem bons resultados com o passar do tempo. Vale a pena o esforço. Existem algumas ideias rápidas, práticas e que não custam tanto dinheiro, possíveis de serem incorporadas na correria da semana.
Esportes
Use escadas, sempre!
Em casa ou no trabalho. Use as escadas sempre que possível, esse é uma ótima forma de incluir os hábitos saudáveis aos poucos no dia a dia. Pensando na saúde e já praticando um treino cardiovascular, suba e desça os degraus repetidamente. Comece com um número limitado de repetições e vá aumentando conforme for evoluindo nas repetições.
Faça uma caminhada
O tempo você decide, mas até mesmo algumas caminhadas são hábitos saudáveis muito úteis para a saúde cardiovascular. Vale dar um passeio ao redor do quarteirão de sua casa, ou se exercitar na hora do almoço durante o trabalho. A American Heart Association recomenda que você pratique exercícios moderados por pelo menos 150 minutos por semana para evitar visitas desagradáveis ao cardiologista.
De olho na criatividade
Faltou dinheiro para a academia? Pois saiba que é possível colocar a criatividade para funcionar. Use garrafas de vinho ou galão de água como pesos. As cadeiras de sua casa podem servir de pranchas e exercícios de mergulho. Sem desculpas para não ter hábitos saudáveis!
Refeições saudáveis
Beba água
A água ajuda a manter a temperatura normal, lubrificar e amortecer as articulações, proteger a medula espinhal e outros tecidos sensíveis. Também elimina os resíduos ao urinar, evacuar e por meio do suor. Ingerir H2O é um dos hábitos saudáveis mais importantes e é fundamental para manter o corpo funcionando da melhor maneira possível, sempre hidratado.
Alimentação balanceada
Uma alimentação saudável é um ponto crucial quando o assunto é hábitos saudáveis. A refeição diária deve iniciar com um café da manhã rico em fibras e proteínas, diminuindo o risco de diabetes e atuando de forma positiva na saúde cardíaca.
Inclua verduras e alface nas refeições, laticínios com baixo teor de gordura, grãos integrais, óleos saudáveis como abacate e azeite e adoçantes naturais. As frutas ajudam nos movimentos intestinais. Certifique-se, se possível, de que seu prato tenha proporções iguais de proteínas, minerais, vitaminas e carboidratos.
Planeje suas refeições a cada semana. Pense muito sobre o que vai comer no café da manhã, almoço e jantar todos os dias. Isto significa que você tem menos probabilidade de gastar dinheiro em restaurantes caros. Faça sua última alimentação pelo menos 3 horas antes de ir para a cama. Comer muito perto da hora de dormir pode levar a problemas de saúde ao longo da vida.
De olho na balança
Controle seu peso todas as semanas, sempre no mesmo dia e na mesma hora. Use a mesma quantidade de roupa para manter a consistência. Se os números da balança sinalizarem aumento, crie um plano de refeições mais saudáveis com a ajuda de seu nutricionista a fim de alcançar seus objetivos.
Saúde mental
Ler os livros certos nos torna mais inteligentes e mantém nossos cérebros afiados. Manter um diário é ótimo para sua saúde mental. Mantenha a TV, os tablets e os telefones celulares fora do quarto. Faça um esforço para dormir de 6 a 8 horas, no mínimo.
Se você tem problemas para cair no sono, evite cafeína no final da tarde.
Você sabia que a poliomielite foi reconhecida pela primeira vez por Jakob Heine, em 1840, e, que seu agente causador, o poliovírus, identificado em 1908 por Karl Landsteiner?
Sem dúvida, esta foi uma das doenças infantis mais temidas do século 20, causando deficiências físicas (paralisia) em milhares de pessoas, especialmente crianças, na Europa e nos Estados Unidos.
Por volta de 1910, grande parte do mundo sofreu um aumento dramático dos casos, incentivando uma corrida contra o tempo em busca da vacina. A medicação foi desenvolvida anos após, na década de 1950, reduzindo o número global dos casos. Em agosto de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ao mundo a quase erradicação global da doença.
Causas da poliomielite
A poliomielite causa infecção por meio do poliovírus, que coloniza o trato gastrointestinal. O tempo de incubação (até os primeiros sinais e sintomas) varia de três a 35 dias, sendo mais comuns os períodos de seis a 20 dias. O agente patógeno (PV) causa doença somente em humanos. Os cientistas identificaram três sorotipos: tipo 1 (PV1), tipo 2 (PV2) e tipo 3 (PV3). O primeiro é a forma mais comumente encontrada e associada à paralisia.
O poliovírus pode ser transmitido por contato direto com alguém infectado, ou, menos comumente, pela água e alimentos contaminados. Pessoas portadoras também podem espalhar a doença pelas fezes ou pela boca de pessoas doentes, pois a falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal são fatores que favorecem a transmissão.
A poliomielite afeta principalmente crianças menores de 5 anos, no entanto, indivíduos de todas as faixas etárias que não tenham sido vacinados correm o riso de pegar a infecção. Em casos de complicações acabam causando a paralisia muscular temporária ou permanente, invalidez, deformidades ósseas e a morte.
Saiba como se prevenir
A forma mais eficaz de prevenir a poliomielite é a vacinação. A maioria das crianças nos Estados Unidos recebe quatro doses do medicamento, nas idades de dois meses de vida, quatro meses, entre 6 e 18 meses, 4 e 6 anos.
No Brasil, existem estratégias diferenciadas para crianças de 1 a 5 anos de idade. Dependendo do esquema vacinal registrado na caderneta, poderá receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP) ou a Vacina Inativada Poliomielite (VIP).
A vacina é segura para pessoas com sistema imunológico enfraquecido, embora não seja certo quão protetora a vacina é em casos de deficiência imunológica grave. Os efeitos colaterais comuns são dor e vermelhidão no local da injeção.
A VPI pode causar uma reação alérgica em algumas pessoas. Como a vacina contém traços de antibióticos estreptomicina, polimixina B e neomicina, ela não deve ser administrada a ninguém que tenha reagido a esses medicamentos.
Os sinais e sintomas de uma reação alérgica geralmente ocorrem dentro de minutos a algumas horas após a injeção, causando dificuldade ao respirar, fraqueza, rouquidão ou respiração ofegante, frequência cardíaca rápida, urticária e tontura.
Lembrando que uma única dose de reforço de IPV dura a vida toda. Os adultos em risco incluem aqueles que viajam para partes do mundo onde a doença ainda ocorre.
Você sabe exatamente a hora de ver um cardiologista? A maioria das pessoas só pensa em consultar este especialista quando não se sente bem, o que está errado.
Adiar não é a solução, e o recomendável é fazer o quanto antes um exame físico e check up anual com o profissional de sua confiança e tirar as dúvidas sobre quaisquer dores físicas ou sintomas recorrentes.
Sintomas para uma visita ao cardiologista
Existem alguns sintomas específicos que devem ser sinal de alerta para uma visita ao cardiologista. Veja a seguir.
Dor no coração
Se você tiver alguma dúvida sobre se está ou não experimentando um sintoma, consulte seu médico de confiança.
Histórico de família
Se alguém em sua família tem ou já teve problemas cardíacos, você deve estar ciente dos sintomas de doenças e considerar falar com um cardiologista sobre eles.
Pressão e colesterol altos
Quanto mais alto o colesterol total, maior o risco de doença cardíaca (nível de colesterol de 200 mg / dL ou superior).
É ou era fumante
Fumar é um grande fator de risco para doenças cardíacas. Ele reduz o fluxo de oxigênio para o coração e aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca e a coagulação do sangue, além de danificar as células que revestem as artérias.
Diabético
Se você tiver sintomas de problemas cardíacos e for diabético, deve consultar um cardiologista. O açúcar no sangue é frequentemente medido para diabetes, uma condição que aumenta o risco de uma pessoa ter doenças no coração. De acordo com a American Heart Association, adultos com diabetes têm de duas a quatro vezes mais chances de morrer de doenças cardíacas do que adultos sem diabetes.
Doença gengival
Acredite ou não, a doença gengival pode acontecer quando o corpo está inflamado. Pacientes com gengivas inchadas geralmente apresentam doenças cardíacas.
A doença cardíaca é uma assassina silenciosa. Pode ocorrer sem sintomas até que um ataque cardíaco ou derrame aconteça. É por isso que é importante determinar seus fatores de risco, aprender a reconhecer os sinais precocemente e buscar tratamento preventivo.
O objetivo do atendimento em cardiologia é a prevenção. Doenças que afetam os vasos e veias do corpo, em última análise, têm um impacto no coração e podem ser difíceis de detectar sem testes especializados. Desconforto nas pernas com movimento e atividade são sintomas que devem ser tratados. E ainda:
O IMC e a circunferência da cintura são duas medidas que podem ser usadas como ferramentas de triagem para estimar o status do peso em relação ao risco potencial de doença cardíaca. Os números ideais podem variar de indivíduo para indivíduo.
Às vezes uma pessoa tem níveis aceitáveis de colesterol, não tem histórico de doença vascular e de diabetes, administra seu peso, faz exercícios regularmente, não usa tabaco e ainda desenvolve doenças cardíacas. Por esse motivo, os cardiologistas estão sempre procurando permanecer na vanguarda dos avanços na detecção e diagnóstico da doença.
Enfim, em caso de dores, ou se você tem alguma das condições citadas acima, o ideal é procurar por ajuda médica especializada e agendar um a consulta ao cardiologista.
Dúvida de muitas mães é até que idade levar seu filho ao pediatra: existe algum impeditivo que diz qual é a idade certa para trocar a especialidade? E a resposta certa é… Depende.
À medida que as crianças vão ficando mais velhas, entrando na adolescência, acontecem mudanças hormonais importantes. Portanto, a idade certa para mudar de profissional é algo bem relativo.
Uma vantagem de permanecer com o mesmo médico é a continuidade dos cuidados. Ele, melhor do que ninguém, tem conhecimento sobre todas as etapas do desenvolvimento. E também está mais equipado e preparado para lidar com adolescentes e suas questões reprodutivas, de saúde mental e esportivas do que aquele voltado exclusivamente para adultos.
Porém, é importante que você saiba até quando o acompanhamento apenas com essa especialidade será o suficiente para que a saúde do seu filho esteja bem assistida. E, muitas das vezes, essa é uma decisão a ser tomada juntamente com o profissional.
Criamos esse post para que você fique por dentro das principais informações e regras sobre o assunto a fim de te auxiliar no esclarecimento de dúvidas e na sua decisão de até quando o profissional poderá atender o seu filho. Então se o assunto te interessa, basta continuar a leitura!
No mundo
Nos Estados Unidos, o Conselho de Prática Pediátrica ressalta que o acompanhamento de um médico e seu paciente pode ser feito até os 21 anos. Mas outras entidades estabelecem limites diferentes, que vão dos 12 aos 18 anos. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera um adolescente qualquer pessoa dos 10 anos até os 20 anos incompletos.
Vale ressaltar ainda que dentro da especialidade médica da pediatria existe uma subespecialidade, a hebiatria, referindo à especialidade médica que é responsável pelo adolescente e adulto jovem. O foco está no desenvolvimento, que pode iniciar-se junto à puberdade e vai até o início da fase adulta.
Pediatra no Brasil
É importante lembrar que a Lei Federal nº 3268 de 30/09/1957 regulamentada pelo Decreto nº44045 de 19/07/1958, faculta ao profissional médico exercer plenamente a medicina em todas as suas áreas e por extensão em todas as faixas etárias.
Os pediatras têm a vantagem de acompanhar os seres em crescimento e desenvolvimento. Mas, atender adolescente demanda uma postura ética, conhecimento específico, diante de situações que envolvem a família, ou grupos de referência identificando fatores de risco e afastá-los.
Em cumprimento à constituição brasileira, promulgada em 05/10/88, o Ministério da Saúde oficializou o Programa de Saúde do Adolescente, visando proporcionar aos jovens atenção integral à sua saúde e, estabeleceu pela portaria nº 980 de 21/2/1989 que a adolescência é a faixa etária de 10 a 20 anos.
A Sociedade Brasileira de Pediatra compreendendo que a atuação do pediatra se estende desde a concepção até o término do crescimento somático do indivíduo, enviou comunicado, em 13/08/93, dirigido aos pediatras, às instituições públicas e privadas que prestam atendimento médico, às empresas de convênio e às cooperativas médicas, recomendando a abrangência da área de atuação do pediatra até os 18 anos de idade.
Quantidade de visitas ao pediatra
Outra informação importante é a quantidade de visitas. A Sociedade Brasileira de Pediatria informa que vai depender da idade da criança e das necessidades individuais. Nas situações mais comuns, sem o surgimento de alguma doença grave, a recomendação varia de uma vez por mês até três, conforme o desenvolvimento da criança. Na fase dos 7 aos 19 anos, anualmente já é o suficiente.
Mas lembre-se: em caso de qualquer suspeita de doença ou dúvida para esclarecimento médico, não hesite-se e agende uma consulta com um intervalo menor. Afinal, a infância e adolescência é uma época que gera muitas dúvidas nos pais e no paciente e deve ser muito bem assistida por um profissional de confiança.
E em relação ao início dos atendimentos do pediatra com o paciente, saiba que ele funciona antes mesmo de a criança nascer. Você deve escolher um profissional para realização das consultas de pré-natal, período em que será acompanhado a evolução da saúde do bebê, o seu crescimento e desenvolvimento, além da formação do seu sistema imunológico e, a partir daí, ele quem será o responsável pela saúde da criança. Portanto, escolher alguém que você confie faz realmente toda a diferença.
Continuidade do tratamento
Baseado em toda esta evolução, os responsáveis devem seguir as indicações de frequência para as consultas, auxiliando assim na prevenção de problemas de saúde. O profissional poderá esclarecer dúvidas, prestar orientações sobre a rotina da criança, recomendação de vacinas e exames.
A continuidade no tratamento é importante. Para crianças com problemas médicos complexos, como, por exemplo, uma doença cardíaca congênita, quando crescem e ficam jovens podem ficar com o especialista mais familiarizado com suas necessidades individuais. Mesmo após os 21 anos muitos ainda recorrem ao pediatra devido a longa interação durante seu crescimento e maturidade.
Como funciona a consulta ao pediatra?
Ainda que você já tenha entendido como funciona a pediatria no Brasil e até mesmo a periodicidade das consultas, é comum que surjam algumas dúvidas quando o assunto é o funcionamento da consulta (principalmente quando se trata de mamães e papais de primeira viagem).
Para que possamos te esclarecer, separamos aqui as principais questões sobre como funciona as consultas de pediatria, o que você deve perguntar ao médico, quando levar o seu filho, etc. Veja só:
Antes de mais nada, é importante que você saiba que o acompanhamento pediátrico não deve acontecer somente em casos de emergência. Manter um controle periódico do seu filho(a) é essencial para garantir que sua saúde e crescimento está bem.
Veja abaixo as principais informações à respeito da consulta ao pediatra:
A primeira consulta deverá acontecer bem cedo, logo no primeiros dias do nascimento do bebê, entre sete e quinze dias de vida. Entretanto, quando o bebê nasce com algum problema de saúde (principalmente a icterícia), essa consulta acontece ainda mais brevemente, por volta do 3º dia de vida.
Nesse encontro você deverá levar os documentos do bebê, como a carteira de vacinação e dados da maternidade (peso, estatura, teste de apgar, perímetro do encéfalo e do tórax, tipo sanguíneo do bebê e da mãe) e o recomendado é que o pai ou outro responsável pela criança também acompanhe o bebê e a mãe neste momento.
Então é comum que o médico faça questionamentos referentes a:
Como anda a ingestão de leite (se o bebê amamenta através do leite materno ou se foi necessária a suplementação por fórmula);
Qual foi a adaptação dele à mãe;
Como a amamentação está sendo realizada;
Se porventura o bebê precisou ficar em observação na maternidade após o seu nascimento;
Como anda a alimentação da mãe;
Quais são os hábitos de sono do bebê;
Entre outros.
Em um segundo momento, o médico irá avaliar o corpo do bebê como um todo, incluindo o tônus muscular, ausculta do coração, teste da orelhinha, acuidade auditiva e acompanhamento do crescimento.
Feito isso, ele poderá certificar se o bebê está saudável e poderá solicitar exames adicionais para fechar o diagnóstico. Será ainda durante a consulta que o médico dirá quando vocês precisarão retornar para uma nova avaliação. E repetimos: respeitar o calendário é extremamente importante para garantir que a saúde do seu filho não seja prejudicada.
Perguntas para fazer ao pediatra na primeira consulta
Para garantir melhor aproveitamento da consulta e fazer com que você consiga sanar suas principais dúvidas com o profissional, nós listamos aqui algumas perguntas que você pode fazer a ele nesse momento. Veja quais são:
Existe algum problema de tirar o bebê de casa para levá-lo à consulta?
Como devo cuidar do umbigo do bebê?
Qual é a real importância da amamentação durante os primeiros meses de vida?
Como lidar com as cólicas do recém-nascido?
Qual é a melhor posição para o bebê dormir?
Quando iniciar a alimentação suplementar?
É normal que o bebê tenha refluxos?
Devo introduzir chupeta ao bebê? Até que idade?
E outras questões que você quiser esclarecer.
Pediatra particular ou plano de saúde: qual é a melhor opção?
Bom, essa é uma questão pessoal e que deve ser analisada de acordo com as condições de cada um. Isso porque, existem pessoas que já possuem plano de saúde para a criança e acreditam que localizar um bom pediatra através do plano seja a melhor opção, inclusive financeiramente falando.
No entanto, a grande maioria das pessoas não possuem plano de saúde e desejam saber se é realmente essencial obter um para garantir uma assistência de saúde ao filho(a). E a resposta é, definitivamente, não. Na realidade muitos médicos pediatras estão deixando de atender por plano de saúde e optando por consultas particulares, fazendo com que seja até difícil de encontrar profissionais através do convênio.
Então se você deseja assegurar-se de uma boa assistência para seu filho(a), os médicos particulares também podem lhe auxiliar, e a boa notícia é que existem hoje diversos apps e programas com preços mais acessíveis para que você consiga economizar nas consultas e procedimentos médicos. Veja a seguir!
Bom, agora você já sabe até qual idade a criança/adolescente pode se consultar no pediatra e com qual período deve acontecer as consultas. Mas… Será que você sabe onde encontrar um bom pediatra? Pode deixar que nós te contamos!
Pelo aplicativo Sarar, você encontra boas opções de profissionais com muita facilidade e segurança. Basta realizar o download através do Google Play ou Apple Store, incluir sua localidade e o app se encarregará de te mostrar as opções de pediatras próximos de você. Assim, você poderá escolher aquele que mais lhe agradar para agendar a consulta online e sem estresse!
Ah, e quer saber do que é ainda melhor? Com o Sarar você garante até 70% de desconto nos valores das consultas médicas, o que é realmente uma grande vantagem. Ainda mais se tratamento de acompanhamento pediátrico em que as consultas costumam ter uma periodicidade maior.
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No mais, esperamos que tenhamos conseguido esclarecer as suas dúvidas à respeito do assunto. Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre, basta comentar aqui que nós te dizemos.
No mais, continue acompanhando o nosso blog e obtenha mais informações à respeito de saúde e bem-estar. Te esperamos por aqui nos próximos posts! Até mais.