Como identificar os sintomas da ansiedade?
Se alguém marca um encontro com você há um nervosismo para encontrar a roupa certa. As horas parecem não passar e há um medo de tudo dar errado. Se este quadro é comum em diversas situações do seu dia a dia, talvez você sofra de ansiedade. Saiba mais sobre ela a seguir!
Entendendo o que é ansiedade
A ansiedade é uma reação natural do nosso organismo em determinadas situações as quais geramos alguma expectativa, seja ela positiva ou negativa. Alguns especialistas definem a ansiedade ainda como uma emoção do nosso corpo, normal e esperada.
Podemos sentir ansiedade diante de diversas situações, as quais podem ser agradáveis ou nem tanto. É comum, por exemplo, sentir-se ansioso antes do primeiro encontro com o paquera. Ou quando se sabe ainda, que o namorado quer fazer o pedido de noivado. São situações estressantes de alguma forma, para a saúde mental, que deixam a pessoa ansiosa.
É possível uma mesma pessoa sentir ansiedade de diferentes formas. Ela pode ser positiva ou negativa, dependendo da situação. Pode ser sintoma de um medo, de um pavor, por exemplo. É uma forma, portanto, do corpo se proteger de algo o qual teme bastante.
Contudo, quando os sentimentos relacionados à ansiedade se tornam excessivos, obsessivos e interferirem na vida cotidiana, há motivo de preocupação. Pois significa que a saúde mental da pessoa está comprometida.
Será que eu sou ansioso? – Sintomas da ansiedade
Para saber se você sofre de ansiedade não é preciso muito esforço, mas a doença deve ser diagnosticada por um profissional. No entanto, se você quiser ter uma breve noção, basta realizar uma auto análise diante de algumas situações do seu cotidiano. Alguns dos sintomas da ansiedade clássicos são:
- Sudorese excessiva em partes específicas do corpo;
- Mãos frias;
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Falta de ar;
- Insônia;
- Mãos trêmulas;
- Dores de cabeça;
- Tensões nos músculos.
Esses sintomas podem ser comuns diante de uma situação de estresse, seja ela positiva ou negativa. Você pode sentir apenas algum ou outro sintoma, ou então, todos os citados acima.
Sintomas graves
Em alguns casos os sintomas de ansiedade não são amenos. Inclusive, são tão fortes que assustam, mas ainda são considerados normais dada a frequência que acontecem. São eles:
- Vômitos;
- Calafrios;
- Insônia durante dias;
- Desmaios;
- Sensação de sufocamento;
- Dores no peito.
Neste caso o sistema nervoso está em alerta máximo. É comum encontrar pacientes em uma sala de emergência com tais sintomas mas nenhuma causa clínica física. Em outras palavras, sem uma doença aparente.
Quando a ansiedade pode ser um problema?
Sentir-se ansioso é comum e aguardado. Como seres humanos, sofremos um turbilhão de sensações, nem sempre as melhores e nem sempre as piores. É comum sentir medo, desejar muito uma coisa a ponto de alterar o seu estado mental e físico.
Porém, temos um problema quando a ansiedade é uma barreira para a execução de algumas atividades. Se ao aguardar um jantar você fica tão ansioso que não consegue comer ou trabalhar, está diante de um problema. Neste caso pode ser necessário procurar ajuda médica. Seria interessante, portanto, procurar um psicólogo ou psiquiatra para conversar sobre o assunto.
A ansiedade por dentro de nosso cérebro
Agora que você entendeu mais sobre a ansiedade, poderemos tratar sobre o modo como ela age no cérebro das pessoas que se encontram em tais condições. Afinal, os transtornos ansiosos vão muito além dos aspectos físicos e aparentes.
Em síntese, a ansiedade se caracteriza por uma disfunção do organismo que impossibilita a atividade eficiente de um sistema de alerta. Esse sistema de alarme compõe um conjunto de neurotransmissores que regulam as atividades naturais e a manutenção entre os neurônios, ou seja, as células do sistema nervoso.
Quando tratamos a ansiedade mais a fundo, consideramos critérios hormonais que agem diretamente em nosso cérebro. Nesse caso, os neurotransmissores estão totalmente desregulados, gerando a ansiedade de uma maneira não convencional.
Ainda que uma pessoa seja saudável, a ansiedade pode aflorar do mesmo modo por questões genéticas ou por momentos específicos que a mesma esteja passando. Em todo os casos, as características do cenário precisam ser cuidadosamente analisadas e acompanhadas por especialistas.
Como controlar os sintomas?
Até este ponto, você já compreendeu sobre os principais sintomas e critérios que levam a uma crise de ansiedade. Mas será que é possível controlá-la?
Uma vez que se conhece um transtorno ansioso, fica bem mais fácil saber como enfrentá-lo validando medidas adequadas e saudáveis. Tais condições podem ser praticadas em prol de sua melhora.
A prática de meditações, intervalos entre grandes períodos de atividade, sessões terapêuticas, busca de autoconhecimento, distrações atrativas e outras medidas, podem auxiliar no controle das crises durante um bom tempo.
Ao mesmo tempo, sabemos que o estresse da vida é inevitável, por isso, não se preocupe em tentar encaixar sua vida em um plano perfeito. O foco primordial da sua cura, é entender que tudo pode ser controlado e resolvido!
Ansiedade tem cura?
Talvez você se pergunte: posso me curar da ansiedade de uma vez?
Em todos os sentidos, sabemos que nenhuma pessoa que sofre de distúrbios ansiosos gosta de tê-los, certamente, todas elas desejam se livrar deles.
E com o auxílio de todas as técnicas de melhoria anteriormente citadas, mais um acompanhamento médico regular, a ansiedade pode sim ser curada! Essa condição realmente é possível, contanto que você siga um cronograma de novos hábitos e pensamentos saudáveis.
Em casos mais avançados, o tratamento medicamentoso pode ser devidamente indicado por um médico especialista, tornando o processo de tratamento do paciente mais objetivo.
Existe tratamento medicamentoso para ansiedade?
Falando em medicamentos, o tratamento da ansiedade pode ser complementado pelo uso de antidepressivos. E por mais que pareça improvável, eles auxiliam nos casos avançados de disfunção de neurotransmissores.
A função principal que tais medicamentos possuem, é de manter a quantia ideal de neurotransmissores em funcionamento no cérebro, evitando o aparecimento de novos sintomas de ansiedade.
Ainda que os medicamentos auxiliem no tratamento de um quadro certamente mais grave, a principal cura está no controle dos próprios pensamentos e sintomas, tentando ao máximo evitá-los. Lembre-se que a sua cura não precisa ser rápida, simples e perfeita. Você pode treinar a sua capacidade de superação com o passar dos dias, até que se sinta verdadeiramente confortável.
Conclusão
De todas as formas, o controle e tratamento da ansiedade é um processo consideravelmente delicado e constante.
Seja por prática, acompanhamento médico ou medicamentoso, todos devem ser fielmente praticados para que a saúde do paciente seja restabelecida.
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Até a próxima!