Se você deseja ter sucesso na sua clínica um dos pontos principais que precisa ser avaliado é em relação ao controle dos custos fixos e variáveis, entendendo, diferenciando, e, acima de tudo, calculando-os. Para isso, uma planilha de custos pode se fazer essencial para garantir sua organização financeira.
Mas será que você sabe, de fato, quais são os passos que você deve seguir para montar uma planilha de custos e ter controle do financeiro da clínica? Reunimos algumas dicas que com certeza contribuirão bastante a você. Veja abaixo.
Quais são os benefícios de se ter uma planilha de custos na clínica?
Quando se tem uma planilha de custos bem estruturada na sua clínica é possível saber quanto você gasta para a manutenção mensal do empreendimento. Assim, você saberá quanto de reserva é necessário ter para que, em caso de possíveis imprevistos (como é o caso da queda de receitas) a clínica possa continuar operando normalmente.
E a segunda vantagem é que assim fica mais claro quanto você deve cobrar sobre seus produtos e/ou serviços, ou seja, auxilia diretamente na sua precificação.
Veja como montar uma planilha de custos na clínica
Para ter uma planilha de custos estruturada e organizada na sua clínica é preciso seguir alguns passos. Confira a seguir quais são:
1 – Faça o levantamento dos custos
Em uma planilha, coloque quais foram os custos (fixos e variáveis) de forma com que eles se separem a partir das suas denominações e meses. Neste momento ainda não é necessário fazer a separação dos custos fixos e variáveis, apenas separe o que gastou em cada mês.
2 – Separe os valores mensais de acordo com o volume
Agora separe os valores de acordo com o volume. Por exemplo: a conta de luz, embora possa haver variação nos seus valores, ela tende a manter um valor constante. Faça o cálculo de qual foi o valor gasto com cada categoria nos últimos meses e anote essa informação.
3 – Faça a classificação das contas de custos
Agora, classifique seus custos de acordo com as categorias reunindo-os de acordo com os gastos fixos e variáveis e com os valores aproximados. Por exemplo: as contas fixas de luz, internet, água, entre outros, farão parte de uma categoria de contas fixas com valores semelhantes.
4 – Faça uma análise das contas
Feito isso, é hora de analisar cada uma das contas separadamente para identificar qual(is) dela(s) são essenciais e precisam continuar para garantir um bom atendimento aos pacientes. Por exemplo: a compra de remédios e matéria-prima para realização de procedimentos são essenciais, mas não devem ser consideradas como gastos fixos pois muito provavelmente você não comprará a mesma quantidade todos os meses, variando de acordo com a quantidade de atendimentos.
5 – Monte um plano de contas
Agora que você já separou as contas e sabe quais são as principais despesas da clínica, você precisará montar um plano de contas para que as próximas despesas possam ser lançadas de maneira correta e organizada. Lembre-se que cada despesa precisará ser lançada no seu campo apropriado e com os valores reais do gasto.
6 – Monte um fluxo de caixa
E, por fim, mais um passo importante para garantir sucesso na sua planilha de custos é montar um bom fluxo de caixa para a sua clínica a partir dos dados obtidos com as informações levantadas. Assim, você conseguirá fazer uma projeção do funcionamento para os próximos meses para garantir a saúde financeira do empreendimento.
E se porventura os seus gastos estiverem muito altos, é muito importante que você reavalie para entender se os mesmos são essenciais ou se é possível economizar. E caso necessário, faça um reajuste no seu valor para que você não saía no prejuízo e não coloque em risco o futuro da clínica.
E aí, conseguiu compreender como se faz uma boa planilha de custos para a clínica? Esperamos que sim! Mas se você tiver ficado com alguma dúvida, basta comentar aqui que nós te esclarecemos.
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